A face dos homens

Sou
ante o breu
filho da luz
e dela companheiro.
Não temo
a grande tempestade
pois dela eu próprio
sou feito.
Não lanço mão de armas
e a elas nada devo.
Só carrego o amor
e faço dele
esteio.
Meu
é o corpo
forjado do barro celeste
do qual
todo homem é feito.
É morada do tempo
e não se dobra
as agruras da noite
mas se curva
humilde
aos encantos da terra.
Meus
são os olhos
do firmamento.
A centelha viva.
Composta
da chama primordial.
Moldados da matéria
das estrelas.
De matiz única
e sacra
o infinito
que só enxerga
o longe
e a bem-aventurança
Da face de Deus
Essa
eu recolho
do espelho.

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