Elegia à Carolina

Carolina,
por que
te escondes
miuda,
se ainda
é quente
e fácil
teu
caminhar?

Por que,
ainda
hoje,
não tira
com pressa
o véu
translúcido
que
te esconde
silenciosa
do mundo?

Expõe-te
de novo,
valente,
lutadora
no jogo
e nas
disputas
tantas
de afeto.

Mostra
o peito.
O olho.
O entorno
todo
colorido
repleto
de
amor.

Vai,
gentilmente
e devora
o mundo.

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